Avaliação.
O PLANO DE AÇÃO ANUAL deve prever a organização institucional
do PROJETO aqui apresentado. Principalmente os critérios de avaliação dos
resultados individuais dos alunos com deficiência.
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento
para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os
que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à
turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é
vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores
para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes
avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a
qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução
mais segura.
Devemos abandonar a ideia de especial ou excepcional. São
deficientes com plena cidadania a ser exercida e a nos educadores devemos
desenvolver esforços para firma-lá.
Esqueçamos a ideia de usar provas e trabalhos só para
classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para
fazer a garotada compreender os conteúdos previstos. Mas, é preciso levar em
consideração que os dois protagonistas são o professor e o aluno - o primeiro tem de identificar
exatamente o que quer e o segundo, se colocar como parceiro. É por isso, diz
ela, que a negociação adquire importância ainda maior. Em outras palavras,
discutir os critérios de avaliação de forma coletiva sempre ajuda a obter
resultados melhores para todos. "Cabe ao professor listar os conteúdos
realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem
necessidade", completa Léa Depresbiteris, especialista em Tecnologia Educacional
e Psicologia Escolar.
Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em
Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve
três passos:
Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como
diagnóstico);
Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo
educativo (qualificação);
Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados
(planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os
respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
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