A informática é a maior descoberta do século XX. A sua
expansão é universal e a sua utilidade é indescritível e quem a desconhece está
fora do mercado de trabalho. Nunca foi
tão importante compreender a linguagem digital como hoje, para, por exemplo,
conseguir um trabalho. Junto a isso, podemos notar o aumento da oferta de
cursos na área nas últimas décadas. Por esse motivo, em todo o país, nos
últimos anos, o tema da inclusão digital tem sido pauta, referido como
necessidade. Importante ressaltar que a exclusão social intensifica a exclusão
digital, que por sua vez, aprofunda a exclusão socioeconômica. No entanto, no
Brasil, os problemas de implantação de sistemas digitais têm encontrado muitas
dificuldades de se efetivar, sobretudo, nos meios mais carentes. Para tanto, o governo brasileiro e seus
ministérios têm investido em programas e projetos que viabilizem essa
“alfabetização” digital. O intuito é incluir tais indivíduos beneficiando assim
seu quadro social. É o caso do projeto do governo federal, implementado em
2005, denominado “Computador para Todos” que possui o objetivo de democratizar
o acesso aos meios digitais. O foco principal é de expandir o número de
brasileiros com acesso à internet. Se pensarmos nesse avanço das tecnologias de
informação e comunicação (TIC’s) que se expandiu rapidamente e hoje faz parte
das relações globais, constata-se que a maioria das pessoas possui um
computador, internet e outras maneiras de interagir com o mundo digital. Entretanto,
não somente no Brasil, ainda há ainda muitos desafios a serem ultrapassados.
Destaca-se aqui, o problema da pobreza que atinge grande parte da população.
Esse fator faz com que muitas pessoas sejam excluídas dessa “nova linguagem”
explorada pela sociedade da informação, o que leva ao afastamento de tais
indivíduos da sociedade. Dentro dessa perspectiva o Brasil vem buscando
desenvolver ações diversas, visando à inclusão digital como parte da visão de
sociedade inclusiva. Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005,
o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos -
Projeto Cidadão Conectado registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até
meados de janeiro.
Com os esforços de "inclusão digitais” outros públicos
também compõem o alvo de seu trabalho, como exemplos os deficientes e idosos,
bem como população de zonas de difícil acesso, dentre outros. A ideia é que as
Tecnologias da Informação vieram para ficar e, no futuro, quem não estiver
"incluído digitalmente" viverá sob uma limitação social importante,
perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania, aliado a isto existe a
necessidade do acesso pleno à educação.
Inclusão digital nas escolas e o principio da alfabetização
digital.
Ainda hoje, grande parte da população brasileira é excluída
da era digital. Nesse contexto, a educação é uma importante ferramenta aliada à
inclusão digital. Isso porque ela trabalha com a construção do conhecimento ao
mesmo tempo em que envolve diversos atores sociais. As parcerias que envolvam o
governo, instituições privadas, escolas e universidades são de suma importância
para desenvolver ou estimular ações de inclusão digital. Destacam-se a
disponibilidade de computadores, o acesso à internet, a redução de custos,
aumento da oferta de cursos na área e ainda, a melhoria ou adaptação de infra-estrutura.
A alfabetização digital é a iniciação ao uso e à compreensão
dos recursos da informática, sendo imprescindível aos programas de inclusão
digital. Deste modo, a escola se apresenta como ambiente capaz de fazer imergir
tais tecnologias a serviço de uma metodologia de ensino a favor da interação
dos alunos nesta sociedade da informação anulando, assim, as diferenças sociais
não pertinentes a este processo.
Ao se utilizar diferentes mídias, que colaboram para a
apropriação de um ambiente de comunicação, o computador e seus inúmeros
recursos destacam-se como ferramenta de acesso apoiado por diferentes programas
sociais do governo federal. Baseado nestes preceitos, o presente trabalho tem
como objetivo apresentar o tema de inclusão digital no ambiente escolar como
uma ação educacional que envolve o professor, ao capacitar-se para apropriação do
uso de recursos tecnológicos, e o aluno como sujeito no espaço de interação e
comunicação de novas formas de colaboração, interatividade, conhecimento e
cidadania.
Analisando o crescimento da informatização dos serviços
oferecidos à sociedade atual, cada vez mais se busca a necessidade da inclusão
digital dos cidadãos nesse modo de vida. Ao acontecer o uso destes recursos
tecnológicos, eles devem ser apropriados de meios onde a tecnologia da
informação e comunicação (TIC) se direcione para fazer valer a inclusão dos
indivíduos neste ciberespaço.
A ALFABETIZAÇÃO DIGITAL e a eficácia
dos programas ou políticas de alfabetização digital dependem de uma integração
das diversas partes da sociedade: o governo, a iniciativa privada e o setor
acadêmico, etc. A partir do investimento em alfabetização digital podem-se
garantir um melhor aprendizado escolar, oportunidades de futuro e emprego para
a população e maiores perspectivas para o desenvolvimento da sociedade em
geral. Nesta visão, os jornalistas Professor César Augusto Venâncio da Silva (Registro profissional
Ministério do Trabalho – 2881-Ceará) e Professora Ray Rabelo (Registro
profissional Ministério do Trabalho – 2892-Ceará), membros da REDE CECU INESPEC DE
RÁDIO E COMUNICAÇÃO virtual, decidem apoiar a APAEE-EUSEBIO-CEARÁ, ofertando
uma proposta de PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL para crianças, adolescentes e
adultos com deficiência, das mais diversificadas.
Através da alfabetização digital a criança ou o adulto toma
conhecimento das possibilidades fornecidas pelo mundo cibernético. A
alfabetização visa capacitar o indivíduo ao uso de editores de texto,
planilhas, navegação e pesquisa na Internet aprenderem a encontrar aplicar o
que deseja ou precisa.
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