Apresentação. Introdução.
As APAEs tem como principal missão prestar serviços de
assistência social no que se diz respeito a melhoria da qualidade de vida da
pessoa com deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade. Promover e
articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e
representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para
a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na perspectiva da
inclusão social de seus usuários.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) é um
movimento que se destaca no país pelo seu pioneirismo. Nascida no Rio de
Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, na ocasião da chegada ao Brasil de
Beatrice Bemis, procedente dos Estados Unidos, membro do corpo diplomático
norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Down. Motivados por
aquela cidadã, um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de
excepcionais, fundou a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do
Brasil. A primeira reunião do Conselho Deliberativo ocorreu em março de 1955,
na sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil. Esta colocou a disposição, parte de
um prédio, para que instalassem uma escola para crianças excepcionais, conforme
desejo do professor La Fayette Cortes. De 1954 a 1962, surgiram outras APAEs.
Pela primeira vez no Brasil, discutia-se a questão da pessoa portadora de
deficiência com um grupo de famílias que trazia para o movimento suas
experiências como pais de deficientes e, em alguns casos, também como técnicos
na área. Para uma melhor articulação de suas ideias, sentiram a necessidade de
criar um organismo nacional.
Criou-se então a Federação Nacional das APAEs. Fundada no dia
10 de novembro de 1962 funcionou durante vários anos em São Paulo, no
consultório de Stanislau Krynsky. O primeiro presidente da diretoria provisória
eleita foi Antonio Clemente Filho. Em 1964, o marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco, então presidente do Brasil, apoiou a iniciativa para a aquisição de um
prédio. Construiu-se então, no terreno onde hoje se localiza a atual sede do
Rio de Janeiro. Com a aquisição da sede própria a Federação foi transferida
para Brasília. Adotou-se como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas
mãos em perfil, uma em posição de amparo e a outra de proteção.
A Federação, a exemplo de uma APAE, se caracteriza por ser
uma sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional
com duração indeterminada, congregando como filiadas as APAEs e outras
entidades congêneres, tendo sede e fórum em Brasília.
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